O sobreiro
pode viver em média, 200 anos, apesar dos descortiçamentos que lhe fazem ao
longo da sua existência: mais de 15 intercalados por períodos de nove anos.
Uma das
particularidades mais interessantes do sobreiro é a produção de uma casca
exterior homogénea, formada por um tecido elástico, impermeável e isolante
térmico: a cortiça.
A cortiça
pode ser extraída, sem danificar a árvore, voltando a ser regenerada.
Nada se
desperdiça no sobreiro. O seu fruto, a bolota, é utilizado para a propagação da
própria árvore, como alimento de certos animais e no fabrico de óleos
culinários. As folhas são usadas como fertilizante natural. Lenha e carvão
vegetal são materiais que resultam da poda. E os ácidos naturais encontrados na
madeira do sobreiro fazem parte da composição de produtos de beleza e de
produtos químicos.
O sobreiro é património nacional em Portugal. Está legalmente protegido desde a Idade Média e o seu abate
é proibido. O sobreiro é Árvore Nacional de Portugal desde dezembro de 2011.
Para
comemorar o primeiro aniversário da elevação do sobreiro a Árvore Nacional de
Portugal foi plantado um exemplar da espécie nos jardins da Assembleia da
República – apadrinhada pelo escritor José
Luís Peixoto.
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